“Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis
No Brasil do século XlX, temos um personagem que, desde sua infância, já usava e abusava dos privilégios da sua classe. Nasceu cercado de expectativas: o tio cônego já o via em um possível bispado. O tio militar enxergava no sobrinho um “certo olhar de Bonaparte”. O fato é que o bebê Cubas, cresceu mimado, pirracento e malvado. Chegando ao absurdo de montar no escravo Prudêncio e fazer dele seu “cavalo”.
Cubas passa um bom período em Portugal, mas nada que mude sua personalidade ou seus privilégios. De volta ao Brasil para ver a mãe que está à beira da morte, é hora de rearranjar o futuro do doutor e garantir estabilidade. Que tal um casamento?! Assim como nos romances europeus, o casamento no Brasil também representava stories e uma opção para ascensão social.
O jeito Cubas de ser e sua narrativa são interessantes, porém pela linguagem não é tão de fácil compreensão. Por isso indico a versão dos quadrinhos, que além de ser reduzida, apresenta uma junção impecável de desenhos perfeitos e muito bom gosto.
Disponível em: https://www.literalmenteuai.com.br/. Acesso em: 17 fev. 2022 (adaptado).
A partir do conteúdo do texto e da construção das frases, pode-se depreender que o fragmento acima pertence ao gênero textual