Em Tabocas quem era amigo e eleitor de Horácio mantinha sempre uma atitude de hostilidade em relação aos amigos e eleitores dos Badarós. Nas eleições havia barulhos, tiros e mortes. Horácio ganhava sempre e sempre perdia porque as urnas eram fraudadas em Ilhéus. Votavam vivos e mortos, muitos votavam sob a ameaça dos cabras. Nesses dias Tabocas se enchia de jagunços que guardavam as casas dos chefes políticos.
Fonte: AMADO, J. Terras do sem fim. 77ª edição, Rio de Janeiro: Record, 2006.
Jorge Amado tematiza em obra ficcional o seguinte aspecto característico da vida política durante a Primeira República: