Entre as duas “fronteiras”, os povoados da costa do Pacífico e os estados imediatamente a oeste do Mississipi, estendia-se o chamado “Grande Deserto”, uma imensa região de pradarias, planícies e montanhas, praticamente intocada por qualquer civilização de origem europeia. A ocupação dessa “última fronteira” se deu por várias razões, quais sejam, a liberdade religiosa ou o desejo de obter terras e ouro. Entre 1859 e 1876, houve “corridas do ouro” para pontos dispersos que mais tarde se tornariam os estados de Nevada, Colorado, Idaho, Montana, Arizona e Dakota do Sul. A ocupação do Grande Deserto levou a novos choques com populações indígenas, culturas que, no geral, viviam da caça aos búfalos e dependiam de amplos espaços para esse fim.
FERNANDES, Luiz Estevam; MORAIS, Marcus Vinícius de. A conquista da última fronteira. In: KARNAL, Leandro et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2007, p. 161-164 (adaptado).
O texto indica que a mobilização da população estadunidense durante o século XIX, motivada pela presença de riquezas locais, resultou no(a)