A virtude ética é, precisamente, mediania entre dois vícios, dos quais um é por falta — toda falta é uma privação do prazer e concorre à diminuição de nossas energias —, o outro é por excesso — todo excesso da ação produz um excesso de prazer a ponto de obscurecer as luzes da razão e tende a degenerar-se em dor. Neste momento, é importante perceber, na doutrina de Aristóteles, que a mediania não é mediocridade, mas sua antítese.
NODARI, Paulo Cesar. A ética aristotélica. Síntese Nova Fase, Belo Horizonte, v. 24, n. 78, 1997.
A concepção de Aristóteles sobre a ética está calcada em sua noção de