Como Aristóteles e Tomás de Aquino, Galileu está convencido de que o conhecimento humano deve firmar-se na experiência; mas, diversamente daqueles filósofos que partem da experiência para transcendê-la e para construir uma metafísica geral e especial, Galileu fica no âmbito da experiência; Galileu estuda o mundo não para conhecê-lo metafisicamente, isto é, para colher as essências imutáveis das coisas, mas fisicamente, isto é, para colher os fenômenos e suas leis. Tais leis, julga Galileu, são as leis matemáticas.
PADOVANI, H.; CASTAGNOLA, L. História da Filosofia. São Paulo, SP: Edições Melhoramentos, 1961.
A inovação científica exposta no texto refere-se à: