A Capital Federal
Eusébio – [...] Esta é minha muié, Dona Fortunata.
Fortunata – Uma sua serva. (Faz uma mesura.)
O Gerente – Folgo de conhecê-la, minha senhora. E esta moça? É sua filha?
Eusébio – Nossa.
Fortunata – Nome dela é Quinota... Joaquina... mas gente chama ela de Quinota.
Quinota – [...] O senhor não perguntou nada.
Eusébio – É muito estruída. Teve três professô... Este é meu filho... (Procurando Juquinha.) Onde está ele? Juquinha! (Vai buscar pela mão o filho, que traquinava ao fundo.) Tá aqui ele. Tem cabeça – qué vê? Diz um verso, Juquinha!
Juquinha – Ora, papai!
[...]
O Gerente – Não será melhor subirem para os seus quartos?
Eusébio – Sim, sinhô. (Examinando em volta de si.) O hotelzinho parece bem bão.
O Gerente – O hotelzinho? Um hotel que seria de primeira ordem em qualquer parte do mundo! O grande Hotel da Capital Federal! [sic]
AZEVEDO, A. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br.
Acesso em: 01 out. 2021 (adaptado).
No trecho, há uma diferença entre a linguagem utilizada pelo personagem “Gerente” e a linguagem dos outros personagens. Essa diferença remete