A civilização “pós-moderna” culminou em um progresso inegável, que não foi percebido antecipadamente, em sua inteireza. Ao mesmo tempo, sob o “mau uso” da ciência, da tecnologia e da capacidade de invenção nos precipitou na miséria moral inexorável. Os que condenam a ciência, a tecnologia e a invenção criativa por essa miséria ignoram os desafios que explodiram com o capitalismo monopolista de sua terceira fase.
Florestan Fernandes, Folha de S. Paulo, 27/12/1993.
(*) Ernest Ezra Mandel (1923-1995): economista e militante político-belga.
No trecho “nos precipitou na miséria moral inexorável” (l. 4-5), a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do texto, por