TEXTO I
Desenvolvimento econômico 'não é incompatível' com proteção ambiental, diz Fux em Lisboa
Vice-presidente do Supremo Tribunal Federal participou de colóquio sobre direito ambiental organizado pelo Conselho Nacional do Ministério Pùblico e por universidade portuguesa. O ministro Luiz Fux, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira (2) em Lisboa que a proteção do meio ambiente "não é incompatível" com o desenvolvimento econômico e sustentável. Fux participou do "Colóquio Luso-Brasileiro de Direito Ambiental: Ambiente Equilibrado como Direito Fundamental", em Lisboa, capital de Portugal. Ele foi convidado para fazer uma palestra com o tema "Meio ambiente como direito fundamental da pessoa humana". "O conteúdo que eu pretendia trazer para esse colóquio luso-brasileiro de direito ambiental é de que é necessário que haja uma consciência de que a proteção ambiental não é incompatível com o desenvolvimento econômico. Então, na ponderação desses dois valores constitucionais, é preciso que se tenha os olhos voltados para os outros valores também consagrados na Constituição como a livre iniciativa, o direito de propriedade", disse o ministro do Supremo.
Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/05/02/desenvolvimento-economico-nao-e-incompativel-com-protecao-ambiental-diz-fux-em-lisboa.ghtml
TEXTO II
Como impedir desastres naturais como Mariana?
O desastre é apenas mais um caso em que a combinação de ganância, falta de fiscalização e negligência leva à depredação do planeta. Há 30 anos, o noticiário estava povoado de imagens de gaivotas cobertas de petróleo sendo socorridas em praias do mundo todo. Desde então, a quantidade de desastres com petroleiros diminuiu muito, mas o desleixo com o meio ambiente apenas migrou para outras áreas — como deixou claro o rompimento da barragem de Mariana, controlada pela mineradora Samarco. A tragédia deixou pelo menos 15 mortos e um rastro de lama tóxica pelo Rio Doce que já chegou ao Oceano Atlântico.
As autoridades precisam encontrar soluções para pelo menos quatro grandes problemas. O primeiro é a falta de fiscalização, que resulta em desastres como o de Mariana. O segundo é a incapacidade de cobrar as multas aplicadas às empresas que desrespeitam as leis (hoje, o Ibama recolhe menos de 10% do valor das multas que aplica). O terceiro é o desmatamento na Amazônia, que voltou a crescer em 2014 após anos de queda. E o último, mas não menos importante, é a necessidade de impedir a matança de ativistas ambientais, ranking no qual ocupamos a trágica primeira posição, com larga vantagem para o segundo colocado.
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2016/02/do-que-precisamos-para-impedir-desastres-naturais-como-mariana.html (adaptado)
TEXTO III
O PREÇO DO DESCASO
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2016/02/do-que-precisamos-para-impedir-desastres-naturais-como-mariana.html
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "A necessidade de um desenvolvimento econômico mais sustentável" , apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.