TEXTO I
Disponível em: https://ultimosegundo.ig.com.br Acesso em: 13 de ago. 2019
TEXTO II
Debatedores destacam importância da participação dos jovens para renovação política
A renovação política é possível, mas precisa ser feita de forma contínua e com a participação de mais segmentos da sociedade, em especial os jovens. Esses foram os principais pontos apresentados pelos participantes do 1º Fórum Brasileiro de Renovação Política, realizado na Câmara dos Deputados.
Para a advogada eleitoral Ezikelly Barros, a atual crise de legitimidade é um reflexo da sub-representação feminina na política. “É difícil mudarmos a realidade dos partidos porque eles são fruto da sociedade machista e discriminatória. Essa crise de legitimidade ocorre porque parte da população está excluída do debate.”
O presidente da Central Única das Favelas (Cufa) no Distrito Federal, Bruno Kesseler, ressaltou que a organização busca incentivar os jovens a buscarem informações sobre o funcionamento da política. “Nosso papel é mostrar para as pessoas a importância do momento de renovação”, afirmou.
Deficit de cidadania
O professor de ciência política da Universidade de Brasília Antônio Flávio Testa criticou o “deficit de cidadania” do brasileiro e a facilidade com que a sociedade se desmobiliza. “Se a juventude se mantiver mobilizada e atuante, é possível fazer mudanças estruturais. Aqueles que virão para o Congresso tem de vir com compromisso de futuro”, apontou.
Conforme Testa, é essencial a juventude entender que não é necessário só votar, mas também participar e conhecer profundamente as estruturas políticas e sociais para propor mudanças.
Bia Barbosa, representante do Coletivo Intervozes, disse que a concentração dos meios de comunicação ajuda a perpetuar estruturas de poder e engessa a renovação. “Muito do poder de voto das pessoas e da decisão sobre isso é formado pela mídia”, argumentou.
Disponível em: https://www2.camara.leg.br Acesso em: 8 de ago. 2019.
TEXTO III
Um empurrão para unir jovens à política
Alunos do ensino médio têm baixo conhecimento sobre o sistema democrático, mas vontade para agir. Só não sabem como.
O questionário foi aplicado a 2.733 alunos do ensino médio de 160 escolas públicas. Foi uma das etapas de um projeto para estimular a participação social dos alunos, em uma parceria entre o Ministério Público, a Secretaria de Estado da Educação e a Assembleia Legislativa do Paraná.
Alunos sugerem leis
Os coordenadores do projeto se impressionaram com as ideias apresentadas: eram simples e ao mesmo tempo resolviam problemas do cotidiano. Um aluno sugeriu que os pais que precisassem comparecer a uma reunião no colégio dos filhos teriam a falta abonada no trabalho. Outro sugeriu inserir pequenas vinhetas de prevenção às drogas antes da exibição de filmes no cinema. As ideias foram levadas à Assembleia Legislativa e estão em busca de "padrinhos" na nova legislatura.
Disponível: https://www.gazetadopovo.com.br Acesso em: 14 de ago. 2019