TEXTO I
As eleições municipais deste ano tiveram recorde de candidaturas femininas na disputa pelas prefeituras e câmaras municipais. Segundo dados da Justiça Eleitoral, dos 557.389 candidatos ao pleito de 2020, 33,6% eram mulheres. O levantamento revela também que houve aumento de candidatas eleitas, ou que vão disputar o segundo turno.
Para aquelas que estão chegando agora, tais conquistas é fruto do intenso trabalho daquelas que, há anos, lutam para aumentar a representatividade feminina na política. Mulheres como a secretária de Relações Federativas e Internacionais, do Rio Grande do Sul e, em Brasília, Ana Amélia Lemos, estão na vanguarda quando o assunto é mulheres nesse setor. Gaúcha, natural de Lagoa Vermelha/RS, ela é formada em Comunicação Social pela PUC-RS. Deixou o jornalismo para concorrer ao Senado, em 2010, e foi eleita com 3,4 milhões de votos. No mandato, ela apresentou 114 projetos e PECS, dos quais cinco estão em vigor e contemplam saúde, agricultura e municípios. Foi relatora de 423 projetos, no Senado Federal, sobre diferentes assuntos.
Vencedora de vários prêmios, ela foi considerada a parlamentar mulher mais influente no Congresso Nacional, naquele período, em lista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP). Em razão da sua trajetória na política, Ana Amélia Lemos foi convidada para participar do III Fórum das Mulheres da Administração. O evento realizado pela Comissão Especial ADM Mulher do Conselho Federal de Administração (CFA) acontecerá de 24 a 26 de novembro.
Disponível em: https://cfa.org.br/a-importancia-da-representatividade-feminina-na-politica/
TEXTO II
Diante desse cenário, algumas ações foram tomadas ao longo dos anos com a finalidade de contribuir para a inclusão e a representatividade das mulheres no meio público. Uma das ações que merece destaque é a Plataforma 50-50, lançada pelo Instituto Patrícia Galvão (IPG) em parceria com o Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades da Universidade de Brasília (Demode/UnB), para as eleições municipais. O principal objetivo do projeto é contribuir para uma maior igualdade entre homens e mulheres no processo eleitoral. Para isso, os candidatos e candidatas assumem compromissos com a igualdade de gênero. A iniciativa também conta com a parceria do Tribunal Superior Eleitoral e da ONU Mulheres.
A Agenda 50-50 é um projeto que entende que as políticas públicas são primordiais para o exercício da igualdade de gênero e empoderamento das mulheres. Por isso, é necessário que homens e mulheres possam participar e contribuir para a elaboração dessas políticas. Apesar dos progressos feitos nos últimos anos em relação às questões dos direitos das mulheres, percebemos que na atuação política, ainda há muito que precisa ser feito. A tão desejada igualdade de gênero está em progresso e ações afirmativas como esta estimulam o debate e contribuem para que possamos reparar essa desigualdade construída historicamente.
Outro projeto louvável é o #ParticipaMulher, criado pela Comissão Gestora de Política de Gênero do TSE com o objetivo de promover o engajamento e incentivar o protagonismo feminino.
Disponível em: https://mercadizar.com/noticias/panorama-da-representatividade-feminina-na-politica/
TEXTO III
Disponível em: https://www.dicasdemulher.com.br/representatividade-feminina/
TEXTO IV
Disponível em: https://www.emaisgoias.com.br/maior-representatividade-das-mulheres-na-politica-depende-dos-partidos-que-sao-comandados-por-homens/
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Desafios da representatividade feminina na política brasileira", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Instruções: