TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Pirâmides Financeiras trazem prejuízo
A taxa de juros no seu nível histórico mais baixo e a queda de renda provocada pela crise sanitária têm provocado um aumento expressivo dos golpes financeiros, desde fraudes e roubos do auxílio emergencial, esquemas envolvendo crédito consignado e até esquemas mais elaborados, como as pirâmides financeiras, alguns deles com bitcoins.
O fato é que a queda da taxa de juros fez com que as pessoas buscassem fórmulas mágicas para elevar os ganhos e as tornou presas fáceis desses esquemas. Não entre em operações financeiras que prometem altos ganhos com operações financeiras, altas taxas de retorno de títulos, que dizem que você pode ganhar muito dinheiro participando de esquemas comerciais simples e fáceis. Há uma grande chance de ser uma armadilha em que você é a caça.
A origem desse tipo de fraude é o chamado esquema de Ponzi, criado na década de 20 do século passado, a típica pirâmide financeira que depende de pessoas enganadas que entram no esquema para retornar dinheiro aos que entraram primeiro. Os sinais de que você pode estar entrando numa fria são claros. Desconfie de ganho fácil em curto prazo, origem em um único promotor, quando não há documentação disponível, movimentação apenas financeira e o público-alvo são pessoas que não têm conhecimento financeiro. Em geral, têm fachada de negócio legítimo.
Sempre que receber uma proposta de produto ou serviços financeiros, consulte os órgãos oficiais como CVM, o Bacen e outras entidades de defesa do consumidor. Não acredite que é possível ficar rico do dia para a noite investindo, isso é crer no impossível. Investir significa planejar, ser dedicado e ter conhecimento sobre finanças.
Fábio Galo, São Paulo, PROFESSOR DE FINANÇAS DA FGV-SP, 08 de fevereiro de 2021.
Disponível em: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,piramides-financeiras-trazem-prejuizo,70003608626. Acesso em: 07 Fev 2021 (adaptado).
TEXTO II
Disponível em: https://amarildocharge.wordpress.com/2013/02/23/golpe-da-piramide/. Acesso em: 06 Fev 2021.
TEXTO III
7 dicas para ficar no azul em 2021
1 - Anote o dinheiro que entra e que sai
Assim, pelo menos evitará gastar mais do que deveria. "O controle financeiro ajuda você a se questionar por que está recebendo o mesmo salário, enquanto as coisas estão ficando mais caras. A educação financeira e o controle são os pontos principais para questionar o que está acontecendo e não se contentar", diz Nath.
2 - Não olhe para o passado
Em janeiro, comece anotando apenas os gastos de janeiro --olhar para o passado pode lhe confundir. Faça anotações semanalmente, crie o hábito.
3 - Evite gastos desnecessários
Ao anotar os gastos, você vai conseguir comparar preços e identificar situações em que pode deixar de gastar.
4 - Tenha paciência com o dinheiro e seja gentil consigo mesmo
Entenda sua relação com o dinheiro e perceba a importância de se organizar financeiramente.
5 - Busque quitar as dívidas
Nath diz que 2021 será um ano ótimo para quitar dívidas porque "as empresas vão querer negociar, elas querem se recuperar de um 2020 difícil".
6 - Monte a reserva de emergência
Não precisa seguir o conselho clássico de guardar 30% do salário. Guarde 1%, 2%, 3% -- quanto puder. Mas faça disso um hábito. Assim, chegará o momento em que será possível investir em alguma coisa.
7 - Para investir, estude
Não basta assistir a vídeos de dez minutos no YouTube para escolher um investimento, diz Nath. O vídeo dá uma noção, mas é preciso um estudo aprofundado para entender o mercado financeiro.
Disponível em: https://economia.uol.com.br/reportagens-especiais/nath-financas-influencer-economia/#page3. Acesso em: 06 Fev 2021 (adaptado).
TEXTO IV
Educação financeira para crianças e jovens vira disciplina escolar
Ensinar crianças e jovens a cuidar das finanças é tarefa importante que pode ser feita dentro de casa. Através da economia doméstica e do orçamento familiar, os pais conseguem mostrar aos filhos a importância de economizar e poupar.
A importância desse ensino para crianças e jovens está sempre em debate, porque o brasileiro, em geral, carece de uma vida econômica saudável. O exemplo da família de Pitangueiras é exceção à regra. Em outubro, o País alcançou o percentual de 66,5% de famílias endividadas. Embora o índice apresente queda em relação ao mês de setembro, quando eram 67,2% de famílias, o número ainda é alto se comparado aos 64,7% registrados em outubro de 2019. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurados mensalmente desde janeiro de 2010 pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A preocupação com a falta de planejamento orçamentário das contas pessoais do brasileiro fez a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) definir pela obrigatoriedade da educação financeira no currículo dos ensinos infantil e fundamental das escolas públicas e privadas do Brasil. A BNCC é a responsável por definir as aprendizagens necessárias a serem desenvolvidas por todos os alunos da Educação Básica.
Porém, para que os alunos consigam entender a importância desse assunto em sala de aula, ele deve abordar a realidade vivida pelas crianças e por suas famílias. Segundo a pesquisadora Hudmaira Martins, que integra equipe da FEA-RP liderada pelo professor Miranda, é preciso que seja mostrada a utilidade do controle das finanças na vida cotidiana.
Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/educacao-financeira-para-criancas-e-jovens-vira-disciplina-escolar/. Acesso em: 06 Fev 2021 (adaptado).
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "A importância da educação financeira para o desenvolvimento do cidadão", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Instruções: