Desde o início, o cinema proporcionou romance e escapismo, como um tapete mágico que afastava as pessoas da dura realidade - panaceia nos anos da Depressão americana e ópio do povo durante a II Guerra Mundial, como, aliás, nas décadas seguintes. Hollywood dominou a indústria cinematográfica mundial desde os anos 20, mas não como único protagonista em um mercado verdadeiramente global. Graças à enorme gama de produções de mais de 50 países - filmes tão multifacetados quanto as culturas que os geram -, o cinema é a arte mais internacional e a indústria que absorve cada vez mais nações. Obstáculos entre os filmes de língua inglesa e o resto do mundo vêm desaparecendo, como comprova a mútua fertilização cultural de astros e diretores. A criança americana assiste a “animes“ japoneses e a desenhos da Disney, e os jovens ocidentais conhecem tanto filmes asiáticos de artes marciais e os da indústria cinematográfica indiana quanto o público do leste assiste a filmes americanos. O cinema não oferece apenas entretenimento, é também a “sétima arte“. Escrevendo sobre ele em 1916, o psiquiatra Hugo Münsterberg discutiu suas propriedades e sua capacidade de reformular tempo e espaço. Com o surgimento do vídeo e do DVD, e o download de filmes pela internet, eles podem ser vistos de diversas maneiras. (…) Ainda assim, não importa onde e quando assistamos aos filmes, seja num celular ou numa tela gigante, a um drama intimista em preto e branco ou a um épico espetacular em Technicolor, é a qualidade intrínseca do filme - diretor, roteiro, cinematografia e atuação - que surpreende, provoca e delicia o público. BERGAN, Ronald. Guia ilustrado Zahar: Cinema. Tradução Carolina Alfaro; revisão técnica Jaime Biaggio. - 4. ed. - Rio de Janeiro: Zahar, 2012. p. 11-13 (adaptado) |
Considerando que um filme clássico, o seu clássico, é aquele que nunca saiu da sua cabeça, aquele que você não se importa em assistir de novo, aquele que você recomendaria a seus amigos,
- identifique um filme que seja o seu clássico;
- explique por que ele mereceu esse lugar em sua vida;
- apresente argumentos que justifiquem sua escolha;
- redija uma dissertação, defendendo seu ponto de vista.
Instruções
A versão final do seu texto deve:
1 - conter um título na linha destinada para este fim;
2 - ter a extensão mínima de 30 linhas, excluído o título, e máxima de 50 linhas;
3 - ser escrita, na folha definitiva, com caneta e em letra legível, de tamanho regular.
Comentário: Nesta proposta você é convidado a compartilhar qual é seu filme clássico e por quê. Escrevendo sobre suas preferências e organizando seus argumentos a partir da escolha do seu clássico, o quesito autoria já está praticamente garantido na sua redação. O que não pode faltar em seu texto? Uma introdução sobre filmes, ou sobre clássicos, ou sobre coisas marcantes na vida. Aqui vale também a comparação filme & música ou a relação do cinema com o pouco tempo de lazer que a sociedade tem. Não deixe de identificar claramente o filme do qual você está falando. Naturalmente quanto mais informações você puder reunir, melhor, mas se faltar o nomes do diretor ou do ator principal, não é nenhum grande problema. O teor da sua escolha não estará sendo avaliado, mas sim com que argumentos você defende seu ponto de vista.