Coloque-se no lugar dos estudantes de uma escola que decidiram, por incentivo de seus professores, criar um manifesto a respeito da reserva da Amazônia (para entender melhor o caso, leia os textos de apoio). Após a conclusão você e seus colegas serão convidados a fazer a leitura do manifesto em um evento escolar com o objetivo de gerar um grande debate sobre a temática.
Neste manifesto a ser redigido na modalidade oral formal, você deverá necessariamente:
- Adequar-se a uma linguagem mais juvenil, mas sem deixar de lado as normas da modalidade escrita da língua;
- Tentar conscientizar a comunidade escolar sobre o tema, portanto, você deve apresentar uma argumentação bem articulada para defender a sua ideia;
- Declarar e sustentar o que você e seus colegas defendem a respeito da defesa da floresta amazônica, convocando toda a comunidade escolar para participar de um debate sobre o tema.
Presidente Temer acaba com reserva na Amazônia e deixa o mundo em alerta:
O fim da reserva de 46.000 Km², área praticamente inexplorada da Floresta Amazônica, foi anunciado na última quarta-feira (23), pelo presidente Michel Temer. A notícia teve impacto mundial e gerou revolta em ambientalistas e celebridades. Apesar do choque para a população, os empresários canadenses, que têm interesse em investir na região, já sabiam dos planos do Governo há meses. De acordo com a BBC, o próprio ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, teria aproveitado um evento para empresários em Toronto, no Canada, para 'espalhar' a informação. Além da preocupação com o desmatamento, especialistas estão em alerta para a situação de duas reservas indígenas que ficam dentro da área.
Fonte: http://noticias.r7.com/brasil
Texto 2
Governo mantém extinção de reserva amazônica, mas exclui áreas indígenas e de preservação em novo decreto:
Diante da repercussão negativa da extinção da Renca (Reserva Nacional do Cobre e Associados), decretada pelo presidente Michel Temer na última quinta-feira, o governo voltou atrás e decidiu revogar o ato. Embora tenha trazido ânimo aos críticos da medida, a nova versão do decreto, publicada nesta segunda-feira em uma edição extra do Diário Oficial, mantém a extinção da área da Reserva Nacional de Cobre e Associados (RENCA). O novo texto apenas deixa claro que está fora da área a ser explorada aquelas porções de terra da RENCA que se sobreponham a unidades de conservação da floresta, terras indígenas e região de fronteiras. Ainda segundo o decreto, está proibida a mineração em terra indígena, localizadas nos Estados do Pará e Amapá, ou em áreas conservação, como a Estação Ecológica do Jari e o Parque Nacional do Tucumaque. Ao lado do ministro do Meio Ambiente Sarney Filho, o titular de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que o novo texto pretende esclarecer pontos que geraram polêmica na edição anterior. "Por decisão do governo, sairá brevemente um novo decreto, colocando ponto a ponto como deverá ser a partir de agora, após a extinção da reserva mineral, preservando as questões ambientais e indígenas, sejam reservas estaduais ou federais, e poder acompanhar mais de perto a atividade na região", disse o ministro. Sarney Filho argumentou que "houve muita confusão na percepção desse decreto por parte da sociedade como um todo", quando questionado sobre as razões para a publicação de um novo decreto.