(UFSC 2012 - adaptada) Em abril de 1898, Marie Sklodowska Curie (1867-1934) e Pierre Curie (1859-1906), ao processar a pechblenda obtiveram duas frações radioativas. Uma delas apresentou uma radioatividade 400 vezes maior que a do urânio. O casal Curie associou essa radioatividade a um novo elemento químico, o qual foi denominado polônio, em homenagem à Polônia, terra natal de Marie Curie. O polônio foi o terceiro elemento radioativo identificado, depois do urânio e do tório, o que levou Marie Curie a receber o Prêmio Nobel de Química de 1911.
Na natureza há sete isótopos naturais do polônio, representados por: 210Po, 211Po, 212Po, 214Po, 215Po, 216Po, 218Po. Todos os isótopos desse elemento desintegram-se por emissão de partículas alfa, produzindo isótopos de chumbo. A elevada energia das partículas alfa emitidas pelo polônio permite a identificação de diminutas quantidades desse elemento em uma amostra. O polônio se dissolve em ácidos diluídos produzindo soluções contendo íons Po2+.
Considere as informações acima e identifique a(s) proposição(ções) CORRETA(S):
I - O isótopo 210Po possui número de nêutrons igual a 126.
II - Ao receber dois elétrons, o átomo de polônio adquire a configuração eletrônica do gás nobre radônio.
III - O cátion Po2+ apresenta 86 elétrons.
IV - Chumbo, polônio, urânio e tório ocupam o sexto período da tabela periódica.