Apesar da independência, não houve grande alteração da estrutura social e econômica do Brasil. A classe dominante seguiu sendo agrária, baseada na exploração do latifúndio e da mão de obra escrava.

Os primeiros países a reconhecerem a independência do Brasil foram os Estados Unidos da América e o México. O reconhecimento da emancipação do Brasil por Portugal foi mediado pela diplomacia britância, que estabelece uma indenização de 2 milhões de libras, dinheiro que seria emprestado pela própria Inglaterra

A constituição de 1824, que foi outorgada, estabelecia a existência dos três poderes clássicos (legislativo, executivo e judiciário), mas estipulava um quarto poder, moderador, que seria exercido exclusivamente pelo imperador.

Após a proclamação da independência, o Brasil passou a se organizar como república federativa, valorizando os regionalismos, fato que explica porquê não houve a desmembração do território, a exemplo do que ocorrera na América Espanhola.

Envolvido em disputas pela sucessão dinástica de Portugal e com a popularidade em baixa, D. Pedro I abdica do trono, deixando no Brasil D. Pedro II, então com 5 anos, encerrando o primeiro reinado e dando início ao período regencial.