A proclamação da República no Brasil foi o resultado de uma intensa pressão popular e de manifestações anti-escravistas.

Em novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, grande difusor do positivismo no Brasil, foi preso, aumentando a insatisfação popular contra o governo de D. Pedro II.

Pode-se considerar que o processo de ruptura política marcado pela proclamação da República no Brasil foi gerado pelo alto, isto é, teve pouca participação popular, sendo gestado especialmente pelas elites e pelos militares.

Para além da mudança política, a economia e a estrutura social brasileira foi profundamente alterada, graças ao ímpeto modernizador dos novos governantes, que deram grande impulso à industrialização no Brasil. Desta forma, os cafeicultores perderam espaço na sociedade para os grandes industriários, que se tornaram a elite dominante.

A consequência mais significativa da proclamação da República foi o desmembramento de uma parte significativa do território da América Portuguesa que, seguindo o exemplo das possessões espanholas, não teve unidade política suficiciente para manter seus limites formando um grande país.